quinta-feira, 25 de novembro de 2010

QUAL É O PIOR CEGO ?

Nesses últimos anos, a humanidade, por força das revoluções, tem de alguma forma reconsiderada a maneira de tratamento que se deve dar aqueles que portam algum tipo de deficiência física. È certo que ainda existem aqueles que respeitam as diferenças mais por força da Lei, que por consciência da verdade, Porem, de alguma forma já evoluímos.
Quanto aos deficientes visuais, sabemos que ninguém é cego porque quer; ninguém jamais meteria um palito no olho a menos que fosse um louco ou um Isaac Newton. Atualmente, onde quer que vamos, lá estão os deficientes visuais dando sua contribuição: quer seja nas empresas, no futebol, no atletismo e em muitas outras áreas.
Por outro lado, onde quer que vamos, encontramos pessoas com uma visão física perfeita que vivem se esbarrando em tudo e em todos, e, como se não bastasse, ainda são verdadeiros impedimentos aos que lhes cercam; são verdadeiros obstáculos.
Onde está então o problema? na visão física? Não. O problema está em outro campo, o da visão da mente. a verdade é que alguns não vêem por terem uma formação alienante: só vêem o que lhes ensinaram a ver, como é o caso dos preconceituosos com sua visão unilateral. Outros vêem tudo, mas, ignoram quase tudo que vêem. A razão? Só enxergam o que lhes interessa; o que lhes é conveniente.
Assim, Podemos considerar que o fisicamente cego é digno de respeito, o cego por alienação, digno de dó e compaixão; e o cego por conveniência digno de confronto. Pois, pelo que podemos deduzir, a conveniência está entre as causas das maiores tragédias da humanidade. Compreende-se que os que agem sempre por conveniência parecem desconhecer o fato de que destroem a si mesmos os que fecham os olhos aos interesses alheios e de forma insana, sacrificam tudo sobre o altar dos seus próprios interesses.

A VELHA INDULGÊNCIA COM VESTES NOVAS

          Por G.M.Rocha


    
     Há mais de três mil anos que Salomão assim se expressou: “nada novo debaixo do sol. O que é hoje já foi ontem antes de nós”. Na verdade, muito do que vemos hoje e consideramos como algo novo, não passa de uma nova versão de coisas velhas que se passaram e, como num movimento de translação, se repete diante de nós com uma leve ou grosseira diferença, que de alguma forma acaba por confundir a mente de quem não conhece o passado ou não lhe presta a devida atenção. 
         Assim é o caso da indulgência que ressurge dentro do protestantismo brasileiro, e que tem distorcido a mensagem do Evangelho de Cristo, colocando novamente as obras humanas no lugar da graça e justiça divinas. Basta que se imagine o seguinte fato: na idade média o povo por temer o inferno estava disposto a fazer qualquer coisa para ganhar o céu. Isso abriu a porta para a igreja ganhar muito dinheiro com o comercio de coisas espirituais (simonia)... Hoje, no entanto, ninguém ou quase ninguém teme o inferno. O que se teme é a pobreza, o não ser competitivo, o não poder consumir... isso tem aberto a porta para a venda de uma falsa prosperidade, uma prosperidade instantânea, mágica, que como no caso da velha indulgencia, acontece, assim (e contanto) que a moeda caia no cofre da igreja. Porem, a grande quantidade de pessoas decepcionadas com Deus por não conseguir tal prosperidade, mesmo que tenha contribuído, nos mostra que quem tem conseguido êxito de verdade com esse negócio, são os tais pregadores, que na insanidade do povo, conseguem se enriquecer da noite para o dia, enquanto suas vitimas vivem na frustração sem entender porque Deus não está entregando o "produto" que eles com “muita fé” compraram de “seus representantes”...